E eu que pensei que
tivesse chegado ao meu limite descobri que não existe limite pro amor,
não pro nosso, não pra gente.
O calor que tem me
consumido nos últimos tempos é o calor do sol da manhã, é o brilho mais intenso
da lua e o cheiro imperceptivel de vida.
É você.
Minha saudade benigna.
Minha vontade de planejar uma
viagem pro espaço com passagem só de ida.
De ser alguém melhor.
Alguém com pelo menos metade
da indulgência do seu coração.
De acordar e dormir junto
todos os dias, pelo tempo que nos resta.
Tempo remanescente.
Que
não devemos perder e que perdemos, é verdade, mas que ganhamos em dobro pela
vontade de querer.
De querer o beijo mais
demorado, o abraço mais apertado e um até logo menos prolongado.
Buscar algo que talvez nem
exista, mas continuar tentando.
Edificar.
Traçar.
Constituir.
Hoje escrevo, sobre mim.
Não é o romance italiano que
eu fantasiei, mas é o meu romance.
E tem lá seu erotismo.
É nossa essa história.
E que enfim, aconteceu.
E tem sido como se manter em
pé na lua.
Tem sido como amar amar você.
Paulynne Alves
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